quarta-feira, 15 de junho de 2011

O papel da Educação Musical na melhoria do ambiente sonoro

O papel da Educação Musical na melhoria do ambiente sonoro
Analise por alguns segundos, os sons produzidos por você ao folhear a revista que contém esse artigo e os sons que o cerca nesse momento. Com certeza você perceberá que fazemos parte de um ambiente sonoro que contém uma infinidade de sons. Esses sons podem estar pertos ou distantes. As vezes percebemos, outrora não.  Alguns sons são agradáveis e outros nem tanto. Existem sons baixos e outros insuportáveis, sons curtos e longos, agudos e graves. Produzimos sons o tempo todo, mas nem sempre paramos pra pensar na importância desses sons.
Se partirmos do pressuposto de que os nossos sentidos são capazes de nos provocar sensações, iremos imediatamente imaginar nosso corpo em relação espaço sonoro. Somos bombardeados e influenciados pelo ambiente sonoro que estamos inseridos.
Dentre os sons que nos cercam, existem sons densos e agradáveis e sons mais agressivos e com muita densidade, são o que podemos chamar de paisagem sonora hi-fi e low-fi. Esses estímulos sonoros podem alterar e muito nosso estado de espírito e então percebemos o quanto é importante em certas horas o silêncio a nossa volta.
Nem sempre damos conta dessa quantidade de imensa de sons a nossa volta, e quando fazemos silêncio, aguçamos a nossa percepção e então podemos distinguir  compreender os sons e seus parâmetros.
Percebemos então que os sons podem causar reações em nosso corpo e sentido. Percebemos também que esses estímulos sonoros podem alterar e muito nossa qualidade de vida.
Com base nesses princípios podemos observar que as nossas crianças e jovens vivem em um ambiente repleto de sons. Seja na escola, nas ruas ou em casa, sons agradáveis ou não. Como educadores temos a função de orientar e provocar nesses jovens o questionamento a respeito da qualidade dos sons no ambiente em que freqüenta.  Fazer com que perceba a importância do silêncio e da qualidade e das sensações provocadas pelos sons a sua volta. Devemos estimulá-los a escuta de sons agradáveis, pois esses sons provocam reações em nossas vidas.
O meio ambiente está repleto desses sons agradáveis ou não. A paisagem se torna diferente quando vivenciamos sons produzidos na cidade ou na zona rural. O silêncio dos campos se contrasta com a poluição sonora das fábricas, dos carros de propaganda com sua música altíssima, das máquinas, dos carros e das engenhocas produzidas pelo homem, grande responsável pela qualidade do som a nossa volta.
A partir do momento em que compreendemos a importância do silêncio, entendemos que precisamos contribuir para a qualidade do ambiente sonoro.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Inclusão digital no processo de ensino


Inclusão digital é um assunto muito amplo, que envolve todos os demais setores da sociedade. Como foi dito nos textos, incluir vai além de dar uma máquina e permitir que uma pessoa sem possibilidades pessoais possa de alguma maneira usufruir dessa tecnologia. A infoinclusão envolve todo contexto social e político que o indivíduo está inserido. O computador, a internet e a capacitação para utilização dos mesmos, são apenas pré requisitos para o acesso às informações e a dimensão que há quando esse universo se abre aos nossos olhos.

Vamos nos ater aqui ao papel da inclusão no processo educativo. De que maneira a inclusão digital contribui para o desenvolvimento do aluno, de que forma isso pode acontecer e quando ele está inserido digitalmente.

O indivíduo está de uma certa forma inserido digitalmente a partir do momento em que faz uso dessa tecnologia e de alguma maneira esse indivíduo participa da construção social. A tecnologia é importante, porém o material humano em formação está em jogo e necessita de uma formação sólida. É aí que percebemos que equipar escolas com máquinas não é o suficiente para incluir a criança nesse universo de informações. É preciso ensiná-lo a usar toda essa informação contida nesse universo, aliar a tecnologia aos conteúdos que devem ser ensinados em sala de aula.

O estado equipa telecentros e escolas com máquinas super modernas, ensina a criança a monitorar o equipamento e mesmo assim a criança ainda não está inserida. De que forma isso mudará a vida social desse aluno? É preciso pensar no cidadão socialmente incluso, que saiba ler e utilizar as informações que o cercam. Algo dessa dimensão só importante se contribui para o indivíduo socialmente e para tanto se faz necessário uma base educacional sólida. A infoinclusão não pode ser vista separadamente e sim como parte de um todo em que cada indivíduo está inserido.

O acesso a rede de computadores ainda é em alguns países algo restrito. Economicamente ainda é pequeno o grupo de pessoas que fazem uso dessas tecnologias. Embora haja um grande número de iniciativas como a implantação de telecentros e informatização das escolas, ainda há um grande número de pessoas que não tem acesso a esse mundo de informações. O uso das tecnologias de informação e comunicação são bases imprescindíveis a democratização do ensino. Como citado no texto, a tecnologia muitas vezes possibilita que certos assuntos possam ser tratados de forma rápida ,  porém essas melhorias estão distantes de quem mais precisam delas, os cidadãos que vivem excluídos socialmente, despreparados e sem acesso a essas informações.

A partir desses princípios podemos entender claramente que a função da escola é preparar indivíduos socialmente para que possam contribuir para o desenvolvimento social. Inclui-lo na sociedade como um todo, tendo a inclusão digital apenas como uma parte desse movimento de inclusão. Há uma barreira enorme entre o indivíduo e as tecnologias de informação. Barreiras econômicas, culturais, políticas etc.

Posso dizer particularmente que conheço bem essa distância que há entre o cidadão e as tecnologias de informação. Acredito que uma pessoa que possui uma base de conhecimentos é capaz de por si mesma buscar o conhecimento, e essa busca de informações, como no caso da informação contida no universo digital, pode trazer uma infinidade de possibilidades e oportunidades. Não tive acesso a essa tecnologia na escola, muito em casa, o pré requisito básico me possibilitou a busca por esses mecanismos.

O acesso às informações e uso de tecnologias digitais não se dá apenas nas escolas, o que faz da escola uma grande fonte de orientação na obtenção dessas informações. Ensinar o aluno a escolher as informações certas e prepará-lo para a construção de uma sociedade para todos é função da escola.






Disponível em <http://www.freewebs.com/eductecnologias/170-171-cap.6.pdf> acesso em: 02 de maio de 2011.